domingo, 6 de janeiro de 2019

A arte de bem deseducar - desabafo de um subordinado


As aulas deste ano letivo 2018/2019 recomeçaram há uns dias e, se há coisa que já percebi, é que este é um ritual fértil à arte de bem deseducar. Considerava uma pergunta de extrema importância a ser feita sobre o tema: estará a educação num caminho correto e profícuo? Ora, desengane-se aquele, que como eu se enganou, porque a pergunta que parece ecoar melhor nas quatro paredes dos decisores corresponde a uma e uma só: qual o próximo passo para acentuar a deseducação?

A educação em Portugal parece um quadro onde pinturas se sobrepõem, retoques são dados onde calha… Quando se vai a ver, a transfiguração e deformação é tanta, tanta, tanta, tanta, mas tanta que até a textura é intragável.

Não deixa de ser paradoxal e enigmático o facto de olharmos para o  pensamento próprio como o salvador da Humanidade, no entanto, na altura própria para o desenvolvermos, é obstaculizado. Poderão, e com toda a razão, argumentar que na nossa escola estão a ser dados os conhecimentos e mecanismos para tal construção que é autónoma. Não duvido. O mal está em tudo o que é dito, mas não praticado. «Faz o que eu digo e não faças o que eu faço» é expressão que não pode assentar em nenhuma instituição de ensino. Os valores fundamentais para uma sociedade melhor são constantemente cilindrados.

Onde está a liberdade, solidariedade e fraternidade de um sistema tão ortodoxo? Os que já se esqueceram de como era ser jovem vão discordar. Já passaram, às tantas já nem querem saber. E nem querem saber os próprios pais, não porque não se preocupam com os filhos e o seu futuro, mas porque também foram vítimas desta deturpação de valores. Como pode o sistema ser ortodoxo se existem tantos caminhos, modelos, programas, projetos diferentes nas nossas escolas? Muito simples: baseiam-se todos no mesmo – burocracia. A burocracia é um dos piores males que nos afetam: é ela quem monta a avaliação, é ela quem desvia a atenção do professor do aluno para as atas, é ela quem faz esbarrar pensadores livres numa parede com um buraco minúsculo – é a única via disponível.

Desvendemos o pior lado da burocracia: a avaliação. Um processo esgotante, entediante, injusto e desnecessário.

Tanto papel e recurso intelectual é movido por uma folha que testa a memória de um indivíduo. Para quê? Numa sociedade onde a informação está cada vez mais disponível (e vulnerável) não será mais adequado uma preocupação em orientar o alunos para a busca e tratamento da informação pretendida através de um processo consciente e racional na ambição pelo rigor? Chamem-me o que quiserem, mas um dos nossos principais obstáculos, enquanto sociedade, corresponde ao monstro da contra-informação, logo devemos estar preparados e estimular o rigor pela informação. Ela já existe, é impraticável um indivíduo retê-la na sua totalidade, logo a competência essencial é selecioná-la. Se este parágrafo foi excessivamente repetitivo é para demonstrar o meu desespero perante a impreparação para a adaptação tão necessária nestes novos tempos – o rigor. Resumindo: a missão não é avaliar conhecimentos, mas sim orientar a pesquisa  da informação.

Devemos memorizar sorridentes e contentes com a curiosidade de uma criança a informação que nos é ditada, porque no fim temos de preencher um papel com ela. Porque no fim temos de ter a melhor nota. Porque no fim temos de entrar para a melhor universidade. Porque no fim temos de ter o melhor emprego. Porque no fim temos de morrer felizes com o esgotamento que sempre acatámos. Somos jovens, a idade da honestidade, sinceridade, do dinamismo intelectual e de um desejo radical de conseguir sempre fazer melhor. Não é a restringir os nossos interesses e tempo que nos vão fazer estarmos felizes a aprender. Esta realidade assusta-me. Os jovens não estão felizes a aprender. Não estamos. Todos os progressos foram feitos pela aprendizagem, aplicação e reciclagem de ideias. Ao retirarmos a vontade de aprender de seres humanos o resultado só pode ser o suicídio societário. A estabilização. A decadência. Então, o que é aprender? É guardarmos em nós parte do espírito inocente da criança: a curiosidade. A curiosidade é caraterística nata de qualquer indivíduo. A escola tem é de a estimular. Quando é imposto um número sem fim de conteúdos – que são apresentados com fim único a avaliação e não o desenvolvimento pessoal – o processo deixa de ser pessoal e perde-se.

Não se baseia a nossa educação em conhecimentos? Ortodoxia. Esta via única tem de acabar.

Tenho a concretização prática desta ideia, a prova, sou eu. Sempre gostei de rochas, trazia-as de todo o lado. Adorava sonhar com o céu. Quando aprendi a ler um dos maiores prazeres que tinha era ler enciclopédias ilustradas sobre tudo, mas essencialmente sobre ciência e História cultural e natural. Conhecer para além da fronteira era o objetivo. Pode-se dizer que adorava (e gosto) de acumular conhecimento. O meu conhecimento. Meu. Quando veio a afunilação de tempo e concentração para aquilo que sentia não ser o mais produtivo, perdi o gosto por «aprender». Vocábulo que me impunham, mas que não corresponde à verdadeira aceção do termo. Tenho a confessar que dou por mim a olhar para o relógio, quase desesperadamente, nas aulas de física e química, biologia e geologia, matemática,… A mesma pessoa que venera Carl Sagan, que considera as rochas a sua extensão, que se apaixona pelo abstracionismo dos números. Porquê? Porque essas paixões agora são meramente sinónimo de um esgotamento para cumprir com objetivos que me são impostos. Duas semanas de interrupção letiva  e sinto-me igualmente cansado como aquando do seu início (que se note que foram praticamente só descanso). Portanto quem quer vencer este jogo para atingir o seu sonho tem de sofrer exaustão intelectual.

O dinamismo intelectual juvenil pode mudar o mundo, contudo é subterrado. É, depois de libertado, um pássaro ferido, moribundo, que já não voa.

Como conclusão pode-se afirmar que o protagonismo dos conhecimentos deve dar lugar às competências. Competência para ser, pensar e agir. Competência para ser cidadão, ser um ser humano. «Então, pronto, avaliam-se as competências», o mesmo erro. A avaliação não pode existir. Se olharmos bem uma perífrase de avaliação é «método aplicado por falta de confiança no aluno». Porquê prolongar esta desconfiança? A ideia de que se o aluno tem um pouco mais de liberdade a vai usar para preguiçar é ridícula, e fruto somente do desinteresse promovido pela falta de visão da educação tal como está. Quando os alunos estão interessados, maravilhas acontecem. Inclusive o radicalismo de pensar numa sociedade melhor. Sem nunca esquecer a imperfeição humana. Aliás, os lunáticos dos utópicos têm noção da imperfeição humana, ao contrário dos racionais; prova disso está nos construtores do nosso sistema educativo: procura a perfeição e transversalidade onde não existe.

Quando finalmente se debate sobre a educação incorre-se noutro erro: afirmar que a educação deve estar refém das necessidades do mercado de trabalho. Não, a educação está ao serviço do futuro da comunidade. A educação serve-nos, a todos. É por isso que é tão importante orientar alunos ao invés de os sufocar: porque assim terão oportunidade de mostrarem o seu potencial.

Duas competências essenciais correspondem ao ser cidadão e possuir espírito crítico. Ambas importantíssimas à sociedade. Todos gostamos da democracia, mas não a conhecemos. Todos gostamos de pensar pela nossa cabeça, mas perdemo-nos. Onde está a preocupação em integrar realmente os jovens na sociedade? Num inquérito feito a uma amostra de 85 alunos açorianos, 76,5% considera que é o Governo dos Açores aquele que tem mais poder, em detrimento da Assembleia Legislativa. Como se pode pensar que em democracia quem tem o poder corresponde a um pequeno grupo de pessoas em detrimento de uma assembleia? Algo vai mal. Sem lugar à instrospeção, os alunos não têm vontade nem meios para inferir a verdade de seja o que for. A nossa sociedade vai mal.

Temos de tomar um novo rumo, sem medo de uma mudança que implique uma tela branca. Parece ser necessário um apagão intelectual: uma demonstração de descontentamento através da obtenção deliberada de um zero nas avaliações. Se a violação pacífica de leis injustas é legítima, façamos uso do sistema para o enfraquecer. Talvez assim alguém nos ouvisse, quando todos nós fossemos considerados burros, e a comunidade educativa internacional se risse da nossa queda nas suas classificações tão importantes para os nossos decisores – conforme o vento.

Isto vai mal.

Pedro Gaspar Amaral

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Confianças de uma Democracia Representativa



Hoje cheguei por volta das oito da manhã à escola para ter aula de física e química, no entanto, como não tinha nada para fazer, pus-me a andar em elípticas à frente dos laboratórios e, claro está, a refletir sobre a democracia. Após uma excelente rodada de voltas cheguei a uma conclusão:

Para uma democracia representativa ser saudável é necessário que se estabeleça, entre cidadãos e governantes, dois tipos de confiança: ideológica e humana; onde a primeira deve ser questionável e a segunda deve ser inabalável.

Após a nomeação do governo segundo as normas em vigor, os governantes seguem a sua linha de ação atendendo ao plano de governo apresentado em eleições, desta forma existe um conjunto de propostas do conhecimento dos cidadãos que deverão ser aplicadas. Contudo, qualquer cidadão pode duvidar dos meios, e mesmo dos fins, que o governo pretende, isto uma vez que em democracia um valor fundamental é a pluralidade. Assim sendo existe a construção de uma confiança, ou desconfiança, por parte do cidadão em relação à ação do governante, tendo em conta que esta está dependente de uma visão ideológica, portanto, subjetiva. Daqui se infere a confiança ideológica.

Em relação ao governante enquanto indivíduo, o cidadão pode considerá-lo não apto a realizar o seu trabalho devidamente, no entanto não deve considerar que o detentor do poder executivo não possui sentido de responsabilidade em relação à segurança dos cidadãos. É de extrema importância partir do princípio de que qualquer governante possui por fim último a salvaguarda dos interesses dos cidadãos (de acordo com a sua visão). Caso contrário seria mais adequado viver-se em anarquia, de forma a cada indivíduo governar-se a si próprio, dada a desconfiança no outro, evitando-se, assim, que alguém possua a responsabilidade de zelar pela segurança do todo. Considerar que o governante, por muito pouco ética que seja a sua conduta, possui por fim prejudicar os cidadãos constitui um clima insustentável para a atuação ideológica do governo (cujo programa foi democraticamente eleito). Logo, é necessário existir a confiança humana.

Apesar desta necessidade de estabilidade, o paradoxo da tolerância mantém-se, não devendo a sociedade ser tolerante com os intolerantes sob pena de perder a tolerância. Na mesma linha de pensamento, a falta de ética dos governantes é reprovável. Pura e simplesmente não é comportável/sustentável afirmar que alguém no poder executivo só defende os cidadãos quando se concorda ideologicamente com o mesmo, sendo esta uma ação de enorme perversidade por promover uma ofensiva à pluralidade, valor base da democracia.

Que se note que o fim em contexto ideológico difere do fim em contexto pessoal, sendo o primeiro suscetível a ser alvo de objeções, enquanto que o segundo se reporta à manutenção da segurança da população.

Podemos ser críticos da ação do governo, mas não devemos duvidar das suas boas intenções sob pena de se violar a construção de uma sociedade fraterna.

Quando dei por mim estava uma mancha de pegadas, marcadas a água, no chão.

Pedro Gaspar Amaral



segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A leitura e as bibliotecas



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Em plena sociedade da Informação/Comunicação é cada vez mais tema

de conversa a necessidade que todos temos de saber lidar com a quantidade de
informação que nos chega de todos os lados, de
forma a usá-la em nosso benefício como cidadãos
ativos e participativos. É decididamente a maneira
como escolhemos e retemos a informação que nos
chega por via oral ou escrita, que revela a nossa
capacidade crítica, criativa e autónoma. É por isso
fundamental que os hábitos de leitura façam cada vez
mais parte do nosso dia-a-dia pois, pois sem
frequência de leitura não há capacidade de literacia e
consequentemente o conhecimento é incipiente.

Torna-se assim importante que a leitura possa fazer-se em casa, na escola
na rua pois cada um destes espaços privilegia funções diferentes da leitura e de
escrita. Ao mesmo tempo há que pensar que a leitura é hoje feita em diferentes
suportes e há que ter em conta as diferentes tipologias textuais (livro, revista,
jornal, folheto informativo, formulário, videoclip, teletexto, suporte multimédia,
etc.) pois cada um deles tem características próprias que precisamos descodificar
para que possamos compreendê-los como um todo coerente. O ritmo de leitura
de cada leitor e do próprio suporte de leitura é diferente e tem que ser bem
gerido para que possa daí resultar algo proveitoso.

É neste sentido que podemos pensar nos benefícios das bibliotecas, como
espaços privilegiados de acesso livre a múltiplos suportes informativos, a
funcionar em espaços acolhedores e com técnicos especializados que a qualquer
momento nos podem ajudar a orientar a nossa pesquisa na busca de informação
e conhecimento.

Nas bibliotecas públicas/ municipais encontraremos um vasto espólio
de documentos que despertam o interesse por diferentes temáticas, num convite
à leitura em livre acesso, o que nos faz responsáveis pelo que procuramos, mas
ao mesmo tempo nos faz aventurar na descoberta de novas áreas do saber.
Nas bibliotecas escolares, por outro lado, podemos encontrar o espaço
privilegiado de apoio a atividades disciplinares, interdisciplinares e de lazer, que
ajudam os jovens a sedimentar os seus hábitos de leitura devido à promoção de
práticas de leitura atrativas e inovadoras que põem o aluno em contacto com
diferentes suportes, muitas vezes interativos. A biblioteca escolar é assim um
espaço onde se cruzam saberes curriculares e extracurriculares.

Se é no seio familiar que se desenvolvem os primeiros hábitos de leitura,
podemos dizer que hoje, as famílias portuguesas, têm ao seu alcance bibliotecas
apetrechadas com um conjunto de documentos organizados de acordo com as
faixas etárias e interesses, permitindo assim que o maior número de pessoas
possa aceder à informação sem qualquer custo. Podemos não ter boas bibliotecas
em casa, sem que por isso estejamos privados de aceder à informação e ao
conhecimento.   

Se não visitou ainda a biblioteca municipal ou a biblioteca escolar da sua
residência faço-lhe aqui o desafio. Vai ver que vai ficar surpreendido pela
diversidade na oferta e pelo espaço acolhedor que elas lhe proporcionam. Vai
com certeza descobrir que ler é um prazer e saber ler o vai ajudar a melhorar a
sua competência linguística oral bem como a sua competência escrita.

Margarida Rosa

Bibliotecas Digitais - um Mundo à espera da nossa visita



Nada substituirá o  apelo cromático do livro, o seu cheiro a tinta, o prazer do
contacto com o papel, o som inconfundível das páginas ao serem folheadas, o
sentimento único de o retirar da estante e  segurar nas mãos como um objeto
único e misterioso...
Apesar disso, o conhecimento está ao alcance de um clique. As palavras não se
alteram nem corrompem no mundo digital, ficam apenas mais acessíveis no
momento em que escorregam para dentro de um ecrã. Do outro lado está um
mundo  de infinitas possibilidades que nos compete descobrir. 

Margarida Rosa

Notícias breves da Biblioteca Escolar


Aqui são apresentadas um conjunto de notícias sobre atividades que a Biblioteca Escolar já realizou este ano:

 Dia do ProSucesso – No primeiro dia de aulas todas as turmas do 5º ano fizeram
uma visita guiada à biblioteca escolar e ficaram a conhecer as valências e
recursos da BE. Foi entregue a todos os alunos o guia do utilizador. Os Dts das
turmas do 6º e 7º ano têm marcado visitas com as suas turmas para que os alunos
relembrem algumas regras de funcionamento da BE e a reconheçam como uma
mais valia para as suas aprendizagens.

 No dia 16 de outubro não podíamos deixar passar a celebração do dia da
Alimentação, por isso participámos na Feira das Sopas partilhando com todos a
certeza comprovada que “a leitura previne inúmeras doenças” e daí o convite
para que todos visitem e usem os recursos que a nossa BE oferece. A Biblioteca
escolar oferece um poema a todos os participantes na feira porque, como dizia
Natália Correia “ A POESIA É PARA COMER”.

 No dia 22 de outubro celebrámos com toda a escola o Dia das Bibliotecas
Escolares. Na semana anterior todas as turmas da escola estiveram envolvidas na
atividade SE EU FOSSE UM LIVRO  e escreveram frases que revelaram bem a
sua veia criativa e aventureira. No dia 22 o resultado desse trabalho foi exposto
na biblioteca escolar para ser apreciado por todos. Ao longo de todo o dia os
utilizadores da BE participaram também no BIBLOPAPER sobre a forma como
está organizada a sua biblioteca e revelaram estar preparados para utilizar os
recursos e serviços que esta lhes oferece. No final do ano letivo contamos
apresentar o resultado desta atividade em formato de livro. Fique atento.

 O Halloween celebrou-se na BE no dia 31 de outubro. Se a biblioteca é um
mundo de saberes... viajamos por todo o lado, mesmo pelo lado mais
assustadiço. 
Por vezes, temos medo do desconhecido... e todos os livros são mundos por
descobrir... Há, portanto, livros assustadores, porque ainda não nos deixámos
cativar por eles.
A obra-prima destes três grandes escritores portugueses não deviam ser
assustadores, mas cativadores:
“Os Lusíadas” porque temos lá um Adamastor e ele, afinal, no meio do seu ar
grotesco, esconde um ser apaixonado que sofre por amor...
“Os Maias” porque nos mostram um lado assustador do amor, ainda que importe
tão só, e sempre, a intensidade das paixões e a verdade dos sentimentos...“O
Memorial do Convento” porque a história da humanidade tem trechos sinistros,
mas ainda assim, há quem resista e faça dos sonhos a força que nos faz voar.
Está na hora de perder o medo e vir à biblioteca conhecer e requisitar estas
obras. Foi este o convite que fizemos a todos neste dia.

FEIRA DO LIVRO USADO – 12 a 16 de novembro na Biblioteca Escolar



Começa hoje e decorre ao longo de toda a semana a 1ª Feira do Livro usado.
Com esta iniciativa pretende-se incentivar a leitura do livro impresso bem
como promover a troca de livros entre toda a comunidade.
Traga um livro e troque-o por outro ou adquira livros a um preço simbólico.
 Os livros que ficarem desta feira irão ser integrados no nosso catálogo.

Aproveite a oportunidade.

(Notícia da Biblioteca Escolar)

domingo, 4 de novembro de 2018

Saiba o que fazer quando a terra tremer amanhã


Amanhã decorrerá o exercício público «A terra treme». Pelas 10:05 é esperado que os alunos da EBSSMA executem os três movimentos básicos de proteção em caso de sismo: baixar, proteger e aguardar.

Segundo a Proteção Civil dos Açores «O exercício A TERRA TREME tem a duração de um minuto e qualquer cidadão pode participar, individualmente ou em grupo. Na Região Autónoma dos Açores, para além dos colaboradores do SRPCBA e dos corpos de Bombeiros, pretende-se que participem também as escolas, assim como entidades públicas e privadas.» Desta forma, o Clube Escolar de Proteção Civil da nossa escola associou-se à iniciativa da Proteção Civil (de âmbito nacional), comprometendo-se a divulgá-la e dinamizá-la.

Em todo o país no mesmo momento será realizado o procedimento.

É expectável que os alunos realizem os três movimentos fundamentais em caso de sismo:
Baixar – baixe-se sobre os joelhos, esta posição evita que possa cair durante o sismo, mas permite mover-se; 
Proteger – proteja a cabeça e o pescoço com os braços e as mãos e procure abrigar-se, coloque-se se possível sob uma mesa resistente, e segure-se a ela firmemente; 
Aguardar – aguarde até a terra parar de tremer.

Pedro Amaral
(Jornalista - 11ºA)